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FINANCIAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO
Para que você possa entender melhor a viabilidade de um sistema fotovoltaico e o tempo de retorno desse investimento, traremos hoje ao blog um artigo voltado a este tema, com algumas análises de investimento simples e didáticas.
Iremos mostrar como esse tipo de investimento tem chamado cada dia mais atenção por sua alta taxa de retorno, além de ser uma aplicação bastante segura, tendo em vistas as garantias e vida útil dos equipamentos utilizados.
A vida útil de um sistema fotovoltaico é de mais de 25 anos. Se bem conservado e com manutenções ao longo desses anos, essa vida útil pode chegar a mais de 30. Por isso, é importante que ao se adquirir o sistema fotovoltaico tenha-se certeza que o serviço seja realizado por profissionais bem treinados e por uma empresa com bom serviço de pós venda.
Para se adquirir um sistema fotovoltaico o cliente pode optar por um financiamento ou através de pagamento á vista (50% de entrada e mais três parcelas).
Em muitos casos, dependendo da tarifa de energia paga, do índice de irradiação, da taxa de juros aplicada e do número de parcelas, o valor pago mensalmente no financiamento se equivale ao valor pago na conta de energia elétrica mensal do cliente. Assim, ao investir em um sistema fotovoltaico o consumidor deixa de pagar à distribuidora e passa a investir em um ativo que pertencerá a ele. Após quitar as parcelas, todo o valor que antes era um gasto mensal com energia passa a ser ganho.
Já no caso do pagamento a vista, o payback (tempo de retorno do investimento), acontece mais rapidamente pelo fato de não conter os juros mensais como em um sistema financiado.
Financiamento do Sistema Fotovoltaico com entrada
Para determinar o valor ideal do financiamento (onde o valor das parcelas se iguale ao valor pago mensalmente na conta de energia), deve-se ter em mente o prazo do financiamento (número de parcelas) e a taxa de juros cobrada. Desta forma, ao adquirir o empréstimo, o consumidor irá basicamente ‘trocar’ sua conta de luz pelas parcelas do financiamento, sendo que, as parcelas do financiamento tem prazo para acabar, enquanto que a conta de energia elétrica não.
Vamos a um exemplo didático de um caso de financiamento.
Supondo que uma casa possua um consumo médio mensal de 500 kWh por mês e uma tarifa de energia elétrica de 0,80 R$/kWh (80 centavos por kWh consumidos). Logo, podemos concluir que o valor da conta dessa casa é de 400 R$ por mês (500 kWh x 0,8). Supondo também que a taxa de disponibilidade seja de 40 reais (cobrança mínima de 50 kWh para conexões bifásicas), temos que os valores das parcelas do financiamento devem ser de 360 reais por mês para que o consumidor continue com o mesmo gasto mensal.
Imagine que o cliente queira financiar o seu sistema em 4 anos, ou seja, 48 parcelas. Considerando a taxa de juros de 1,25% a.m. para um empréstimo feito através do cartão BNDES para pessoa física, sem entrada e sem prazo de carência, temos:
Para ver esta simulação acesse:
http://www.officinaprojetos.com.br/simulador-fco-bndes-proger/?sim=cartaobndes&gblValue=13000.00&gblDown=0.00&timen=48&timec=0&step=3
Simulação para: Cartão BNDES
Como você pôde ver na simulação, para uma parcela de aproximadamente 360 reais, o valor coberto pelo financiamento será de 13 mil reais.
Um sistema de 3,84 kW de potência, que gera entorno de 480 kWh de energia por mês, com todos os itens inclusos, instalação, frete e regularização, sai por 23 mil reais. Assim, concluímos que o financiamento cobriria, para esse caso em especifico, 56,5% do sistema fotovoltaico. O cliente então precisaria investir 10 mil reais de entrada, sendo que este valor (10 mil), podem ser parcelados junto à empresa em até 3 vezes.
Posteriormente, o cliente então passará a usufruir de uma economia mensal de mais de 360 reais por mês, além de não sofrer mais com bandeiras tarifárias e aumentos do preço da energia que são comuns anualmente.
Confira os dados do Financiamento:
Valor Total: R$ 23.000,00
Prazo de 48 meses
Valor Entrada para a empresa: R$ 10.000,00
Carência de 0 meses
Valor Financiado: R$ 13.000,00
Taxa de Juros de 1.25% a.m.
Como temos 48 parcelas fixas de 361,67 R$, ao final de 4 anos anos o cliente terá desembolsado 17.360,16 R$ (48 x 361,67 R$). Somado aos outros 10 mil reais de entrada, temos então, um valor total do sistema de 27.360,16 R$.
Abaixo temos o retorno do investimento, considerando a tarifa de energia 0,80 R$ por kWh e um reajuste anual de 9% (abaixo da inflação). A tabela contempla outros fatores como a perda de rendimento dos módulos ao longo do tempo, tornando o estudo mais próximo da realidade.
Concluímos então que o retorno do investimento (payback) se dará em 5 anos, uma vez que no primeiro mês do quinto ano o saldo do investimento passa a ficar positivo (verde). A taxa interna de retorno para esse caso foi de 28,8%, muito boa.
No caso de pessoa jurídica as taxas de juros pelo BNDES são ainda mais atrativas (taxa de 1.04% ao mês). Logo esse tempo de retorno se daria em muito menos tempo.
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Financiamento sem entrada
Caso o cliente não tenha interesse em investir um valor de entrada, existe a possibilidade de se financiar todo o valor do sistema fotovoltaico. Nesse caso é provável que o valor das parcelas do financiamento venham a ser maior que o valor pago na conta de energia, porém após quitado todo valor economizado se tornará ganho líquido.
Vamos usar o mesmo exemplo para simular o financiamento do mesmo sistema de 3,84 kW de potência, que tem custo aproximado de 23 mil reais.
O crédito utilizado mais uma vez foi o do cartão BNDES para pessoas físicas, a taxa de juros de 1.25% ao mês.
Parcelas do financiamento:
Confira os dados do Financiamento:
Valor Total: R$ 23.000,00
Prazo de 48 meses
Valor Entrada para a empresa: R$ 0,00
Carência de 0 meses
Valor Financiado: R$ 23.000,00
Taxa de Juros de 1.25% a.m.
Como você pôde ver na tabela que foi apresentada, o valor da parcela para financiamento de 100% do sistema sairia a 639,87 R$. Logo, o cliente pagaria durante 4 anos 279,87 R$ a mais que o valor gasto com energia em média (639,87 R$ - 360 R$ = 279,87 R$). Porém, após esse período, se veria livre das parcelas do financiamento e passaria a ter um lucro líquido mensal equivalente ao valor da conta de energia durante mais de 20 anos.
É importante lembrar que essa diferença de cerca de 280 reais é relativa. A cada ano que passa, na prática, o valor da conta que hoje é de 360 reais aumenta e, consequentemente, essa diferença de 280 reais diminuiria, já que o valor das parcelas do financiamento são fixas, enquanto que o valor da tarifa da conta de energia só tende a crescer.
Se multiplicarmos o número de parcelas (48), pelo valor de cada parcela, que é fixa (639,87 R$), teremos um total de 30.713,76 R$. A taxa interna de retorno calculada para esse caso então foi de 25% e o payback aponta 5 anos e 6 meses para o retorno do investimento.
Abaixo temos o retorno do investimento, considerando a tarifa de energia 0,80 R$ por kWh e um reajuste anual de 9% (abaixo da inflação). A tabela contempla outros fatores como a perda de rendimento dos módulos ao longo do tempo, tornando o estudo mais próximo da realidade.
Após 4 anos o sistema esta pago e você ainda terá mais de duas décadas de energia para gerar energia!
Por fim, o sistema valorizara o seu imóvel muito além do que você pagou por ele. É um atrativo que poucas residências no Brasil possuem. Até 2024 estima-se que teremos cerca de 1 milhão e 200 mil sistemas fotovoltaicos instalados em nosso país segundo a ANEEL.
Comece a gerar hoje e, quando todos estiverem começando a comprar esta ideia, você já terá seu sistema totalmente quitado e, consequentemente, usufruindo de toda a economia gerada por ele!
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